O Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), calculado pelo IBGE, subiu 0,42% em janeiro, ficando 0,20 ponto percentual (p.p) acima da taxa de dezembro de 2018 (0,22%). O acumulado em 12 meses foi para 4,56%, resultado pouco acima dos 4,41% registrados nos 12 meses imediatamente anteriores. Em janeiro de 2018, o índice foi de 0,27%.
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O custo nacional da construção, por metro quadrado, que fechou o ano de 2018 em
R$ 1.113,88, passou para R$ 1.118,60 em janeiro, sendo R$ 580,41 relativos aos materiais e R$ 538,19 relativos à mão de obra.
A parcela dos materiais variou 0,19%, com queda tanto em relação a dezembro de 2018 (0,45%), como em relação a janeiro de 2018 (0,50%).
Já o valor da mão de obra subiu 0,68%, 0,70 p.p acima de dezembro de 2018 (-0,02%). Comparando com janeiro do ano anterior (0,04%), também houve alta significativa, já que em janeiro de 2018 foi firmado apenas 1 acordo coletivo, em contrapartida aos 3 dissídios de janeiro de 2019.
Os acumulados em 12 meses ficaram em 5,98% (materiais) e 3,11% (mão de obra), respectivamente.
Região Sudeste tem maior variação mensal
A região Sudeste (0,83%) ficou com a maior variação regional no primeiro mês do ano, com dissídio coletivo em Minas Gerais e alta na parcela de materiais em três estados. As demais regiões tiveram os seguintes resultados: 0,12% (Norte), 0,19% (Nordeste), 0,18% (Sul) e 0,08% (Centro-Oeste).
Os custos regionais, por metro quadrado, foram: R$ 1.123,38 (Norte); R$ 1.039,39 (Nordeste); R$ 1.167,87 (Sudeste); R$ 1.159,47 (Sul) e R$ 1.125,20 (Centro-Oeste).
Minas Gerais registra a maior alta
Minas Gerais (2,54%) foi o estado com a maior variação mensal, decorrente da pressão exercida pelo reajuste salarial do acordo coletivo. A seguir, veio o Piauí (1,03%), também sob influência de reajuste celebrado em convenção coletiva.
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Janeiro/2019 considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
SISTEMA NACIONAL DE PESQUISA DE CUSTOS E ÍNDICES DA CONSTRUÇÃO CIVIL
Janeiro/2019 não considerando a desoneração da folha de pagamento de empresas do setor da construção civil
Fonte: IBGE